quarta-feira, 2 de março de 2011

Crème de La Crème: conhece este?

Em todos os anos, para fechar as atividades que somam as 32 palestras temáticas, as 12 conferências, a entrega do prêmio Personalidade da Comunicação, as atividades paralelas, os bastidores e tudo o mais que envolve o #congresso3em1, a Mega Brasil Comunicação reserva aos seus congressistas um painel chamado Crème de La Crème. Trata-se de uma apresentação, cujo objetivo é pontuar o que de melhor foi apresentado ao longo do evento, para que os participantes possam levar um ensinamento aos seus ambientes de trabalho.

Desde que o painel foi criado, há quatro anos, a coordenação dessa tarefa está a cargo de Carlos Henrique Carvalho, diretor-executivo da Abracom. Nesta edição, o debate contará também com João José Forni (ex-Banco do Brasil e Infraero) e Cristina Vaz de Carvalho (editora regional do J&Cia no Rio de Janeiro), ambos integrantes na primeira versão do #congresso3em1.

Completando o time, e pela primeira vez desde que a Mega Brasil Comunicação juntou os Congressos de Relações Públicas, o de Comunicação Corporativa e criou o de Comunicação Digital, participarão ainda Paulo Vieira Lima, colunista do Brasil Econômico e âncora do programa Cenários, da rádio Mega Brasil Online, além de Nemércio Nogueira, que acaba de deixar a Diretoria de Assuntos Internacionais para a América Latina da Alcoa.

A lição do congresso de 2010

No ano passado, a conclusão do grupo, externada por Carlos Carvalho para o J&Cia, edição 745A, havia sido a de que a comunicação como relacionamento ainda estava em seu despertar no mundo corporativo e em sua comunicação, independentemente da área.

O Crème de La Crème também evidenciou que a diversidade dos temas provou a maturidade do mercado nacional de Comunicação – de todas as áreas e em todas as esferas - na produção de conteúdo técnico e teórico, não somente a ponto de sustentar o megaevento, mas com relevância e reconhecimento muito próximos aos do mercado externo. A ressalva está na remuneração do conhecimento pago aos profissionais brasileiros “comparados aos de mesmo porte da América do Norte, mercados centrais da Europa e Ásia”.

Para Carlos Carvalho, “o congresso, em 2010, nos trouxe a certeza de que temos um ambiente de mídia em profunda transformação. O jornal impresso tem vida longa, desde que se prepare para entender as demandas do leitor, e que baseie seu conteúdo em análise, profundidade e credibilidade. Mas estamos na era das mídias digitais e das redes sociais, expressões que dominaram as mentes dos congressistas em quatro dias de trabalho, conversas e reflexões. (...) É infundado temer as novas mídias, não se pode ignorar o poder do cidadão/consumidor nas redes sociais. O que devemos é fazer exatamente o que já sabemos: comunicação.” (Imagem: lacreme1971.blogspot.com)

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Perguntamos a Carlos e Cristina como é o processo do Crème de La Crème. Acompanhe:

1) Como o trabalho é desenvolvido?
Carlos Henrique: “Faço anotações individuais de cada palestra, mas vou montando em paralelo uma chuva de #tags dos principais temas abordados ao longo do Congresso. Isso adianta a minha apresentação final e ajuda a hierarquizar os temas por sua importância na mente dos congressistas e palestrantes. Procuro não individualizar as análises, pois, para isso, já temos o formulário de avaliação de cada palestra preenchido pelos congressistas.”

2) Você anota, grava para depois, ao final de todo o Congresso, fechar alguma coisa ou, ao final de cada palestra, fazer um resumo que eventualmente contemple já uma tabela de temas passada pela Mega Brasil para a conclusão final?

Cristina Vaz Carvalho: “Das palestras que me cabem assistir, a partir da divisão prévia, eu anoto os destaques, para consolidar na minha apresentação.”

3) Vocês podem convidar suplentes para dividir a pauta até para discutir eventuais pontos discordantes? E, neste caso, como se resolve na hora de fechar os trabalhos?

Carlos Henrique: “Não temos suplentes, mas a turma do Crème de La Crème conversa a cada dia, pela manhã e no encerramento das palestras, para trocar impressões a respeito dos principais temas debatidos no Congresso.”

Cristina Carvalho: “Em caso de impedimento (que já houve) as tarefas são redistribuídas. Discutimos entre nós, diariamente, os temas que apareceram. E discutimos com todo o mundo de participantes, o máximo possível. Suas impressões também contam na avaliação final. Não me lembro de discordâncias gritantes, pois costumamos chegar a um consenso em torno das miudezas. Mas tenho a impressão de que já houve percepções diferentes sobre um mesmo tema e, na apresentação final, elas aparecem assim mesmo, transparentes: Pluralidade faz parte do Congresso.”

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